terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Relato de caso de Vidas Passadas

Publicado no jornal Diário da Manhã em 16 de Setembro de 2010
http://www.dm.com.br/#!/222277 Em áudio e texto

A TVP é uma das ferramentas da Terapia Psíquica e Espiritual na qual se utilizam informações acessadas pela própria pessoa acordada e consciente necessárias à conscientização e equilíbrio. Em sessão, poderá haver contato direto com seu Mentor/Mentora ou chamado Anjo da Guarda, além dos seus Mestres Espirituais e de seu Eu Superior. Com estes auxílios, distúrbios psicológicos e/ou espirituais são harmonizados. Meu papel como terapeuta é encorajar a abertura do canal de comunicação entre a pessoa e o seu Mentor Espiritual para que este possa orientar melhor no despertar do Ser.
O tema do caso de hoje é a sisudez, seriedade e braveza do semblante de uma mulher de 34 anos, casada, mãe de dois filhos. Conflito entre seu filho do primeiro casamento e o atual marido. Sente-se cansada de intermediar as brigas em família. Dificuldade de dizer “não” a eles, carregando todos nas costas por culpa. Chora muito e é chamada de vítima. Sofre com o autoritarismo do marido, apesar de este ser carinhoso, e reclama que tudo é do jeito que ele quer. Já se separaram por questão financeira.
Começa a acessar uma vivência passada onde se vê em um quarto grande, vestido longo, frondoso, bege e dourado. Recebe ordens de que não pode sair do quarto. Há muita gente na casa, mas enquanto estão ali, ela não tem permissão de sair. Seu nome é Júlia, 20 anos. Há muitas pessoas lá fora falando em uma festa estranha, homens e mulheres bebendo e há um homem que ela identifica como sendo seu atual marido, diferente e rodeado de mulheres na casa.
Avança o tempo e entende que se casou com este homem porque ele a comprou de seu pai por meio de uma dívida entre eles e, mantendo-se desta forma, não queria permanecer na casa, casada com ele. Nasceram seus filhos. Surge um outro homem, se interessa por ela e insiste para que fugissem, mas, devido aos seus filhos, dois homens e uma mulher, não tem coragem de acompanhá-lo. Este homem é hoje seu filho, e quanto àquela filha, reconhece ser sua filha hoje novamente.
O marido a tratava bem, mas a aprisionava e fazia longas e demoradas viagens. Sumia muitos dias para fora, e ela ficava só com os filhos e os empregados. Era século XIX, em uma fazenda na França.
Passam-se os anos, a situação melhora, mas não gosta de ficar ali. O homem continua a insistir para fugirem e o marido ainda é muito ausente, até que resolve ir embora com ele.
Sente-se bem na nova realidade, mas também preocupada com os filhos adolescentes que deixou, porem não conseguia permanecer mais naquela realidade.
A reação do marido foi de procurá-la até encontrá-la. O marido e outros homens foram em busca dela e, quando a encontraram, bateram no homem e depois nela. Em seguida, mataram-no e a levaram para casa de volta. Ela própria pediu ao marido para matá-la também, mas ele não quis, levando-a de volta. Ela não gostava de ficar ali sem atenção, carinho, apenas como uma empregada.
Seu Mentor a orienta sobre perdoar o marido para ficar bem naquele local e ter muita resignação. Ele explica que se tratava de um triângulo amoroso e que estão juntos nesta vida novamente, porém agora como marido e mulher, cujo amante de antes hoje é o filho do casal.
Há um compromisso de reconciliação entre os três para superar o sentimento de culpa em relação ao filho, amante da vida passada, da parte dela, por isso o tão perfeito reencontro dos três nesta vida atual para que se harmonizem.
Na sessão seguinte, a cliente relatou harmonização entre o atual marido e o enteado, seu filho, quando o padrasto disse que o considera e ainda o defendeu na escola. Ela relatou também que tem se encontrado mais calma e não mais se angustia com os conflitos do dia a dia. Seu irmão comentou que ela tem estado outra mulher.

Um comentário:

  1. Nossa que história!

    Sinto que minha família de hoje foram as pessoas que eu maltratei muito como seus líderes no passado, pessoas que passaram a me odiar por conta do meu autoritarismo, violência, egoísmo e possessão.

    Meu objetivo com a TVP e justamente harmonizar esta e outras questões pendentes de vidas passadas.

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