domingo, 14 de agosto de 2011

Emmanuel e a Terapia de Vidas Passadas/Regressão

A pemissão de acessar o passado segundo Emmanuel:

" Podemos deduzir que o processo de regressão ou de lembrar o passado, não contem nenhuma proibição divina como afirma alguns. Pelo contrario, é um instrumento que possibilita ressignificar problemas mal resolvidos nesta ou em passadas existências. São memórias que permaneceram adormecidas ate o momento em que começam a despertar gerando dificuldades. Irmã Teresa diz que :

“ O esquecimento é produzido para que durante o nosso processo encarnatorio, não tenhamos essa lembranças perturbadoras. Na medida em que nos sentirmos prontos para reviver ou rever aqueles momentos, poderemos fazer isso sem problemas. Não existe lei universal que proíba a regressão de memória.
"


Do livro Psiquismo em Terapia – Regressão e apometria do autor José Godinho.

Imaginação ou Vidas Passadas?

Somos herdeiros de nós mesmos! Admitimos isso a partir do momento que aceitamos a existência de vidas sucessivas. Partindo disso, quando há a ocorrência de um sintoma cuja etiologia não está registrada no corpo de carne ou quando nenhuma lesão ou anormalidade física foi encontrada, teremos que admitir que a raiz do mal deve encontrar-se em outra região fora do corpo, talvez no campo psíquico e espiritual.

Se o psíquico que comanda corpo e o psíquico é comandado pelo espírito, então é nesses campos que devemos pesquisar. E como os sintomas ou defeitos são reais e não imaginários, desarmonizam e prejudicam podendo levar uma pessoa a morte, então significa que são graves e precisam ser buscados em algum lugar. Normalmente, o lugar onde podemos encontra-los é no arquivo de memórias do passado das criaturas.

Não existindo a ocorrência do sintoma ou trauma no passado desta existência, fatalmente deve ter ocorrido no passado de outra. Se o sintoma fosse imaginário, após o tratamento regressivo, quando a pessoa vivência ou relembra o momento angustiante em que ocorreu o trauma, não haveria melhora. Isso porque não existia emoção reprimida para ser liberada, nem causa a ser compreendida e o sintoma não desapareceria, continuaria imperturbável. Porque o atributo da imaginação que funciona automaticamente, iria continuar ativo, imaginando. Mas não é isso que ocorre. Após o tratamento o sintoma desaparece e nunca mais volta. A pessoa melhora ou cura-se.

Tomé, carpinteiro integrante dos doze apóstolos e seguidor de Jesus disse: “ Se trouxeres à tona o que está dentro de ti, o que trouxeres à tona te salvará. Se não trouxeres à tona o que está dentro de ti, o que não trouxeres à tona te destruirá "
Outro aspecto interessante sobre a terapia regressiva é que ela pode ocorrer totalmente inconsciente, sem que o paciente visualize ou perceba eventos traumáticos do passado. Mesmo assim a cura pode ocorrer, mostrando que a eficácia da terapêutica não inclui as lembranças conscientes do passado. Nossa experiência tem mostrado que o fato do paciente não trazer para o consciente físico as lembranças dos eventos que foram trabalhados, não altera a ordem dos resultados. Evidentemente que uma lembrança aflorada, adiciona uma certa satisfação ao paciente e também ao terapeuta. É como se eles fossem premiados após o esforço terapêutico. Aumenta a confiança do paciente na cura e na terapêutica, pela certeza que ele esteve ‘’lá’’ e porque comprovou que a morte é uma grande mentira. Ela passa a ter algo de novo para contar aos amigos e a certeza de que aconteça o que acontecer, ele sempre sobreviverá.
Do livro Psiquismo em Terapia – Regressão e apometria do autor José Godinho.

Eventuais dificuldades em terapia

Segundo Irmã Tereza:

“Quando atendemos inúmeras vezes uma mesma situação e a criatura não melhora, significa que ela ainda não se conscientizou, está presa na rebeldia ou orgulho. Então, o sintoma doentio continuará a se manifestar ate que ela, por si mesma, tome consciência do problema e descubra ou entenda que é a própria causadora do mesmo.

Em criaturas extremamente apegadas à matéria, é mais fácil a recordaçao dos momentos da infância e de sua vida intra-uterina, por estarem mais próximas da sua realidade atual. Pessoas mais espiritualizadas, terão mais facilidade de acessar as lembranças de existências passadas.

Então, procurem analisar por este aspecto: tudo depende do apego que a criatura manifesta. E estiver apegada ao seu passado, são essas as lembranças que virão à tona com mais facilidade. Caso esteja muito apegada à nova encarnação, se lembrará com mais facilidade das ocorrências dessa”

Na busca pelas memórias traumáticas de passado, normalmente, vamos envolvendo o paciente em sugestões ou clichês relacionados com o sintoma, para que ele entre em ressonância com o evento perturbador que desejamos acessar. As sugestões produzem os resultados que almejamos e as pessoas manifestam em si reações físicas, emocionais e vibracionais, referentes ao objetivo buscado. Muitas vezes não lhes vem nenhuma imagem na tela mental, não lhes acode nenhuma lembrança de passado e nada percebem. No entanto, melhoram após algumas sessões de terapia.

Mahaidana diz que:

“Essas lembranças muito antigas, já estariam meio esquecidas no tempo, mas não apagadas. E não virão à tona naquela sessão em que o paciente está sendo trabalhado, mas poderão vir mais tarde quando ele estiver melhor preparado.

Outras vezes, essas lembranças estão nítidas em determinados pontos de seus níveis de consciência, mas não nos níveis mais próximos do consciente encarnado, aqueles que estão vislumbrando as memórias de passado no momento. Elas ficam então, um tanto ocultadas, como que atrás de uma cortina escura. Pode ser também o próprio consciente físico que não se permite ver as imagens, mas as sensações continuam ocorrendo.”

As dificuldades de visualização ocorrem por vários motivos e por isso levam muitos pacientes a desistirem da terapia que lhes traria excelente resultados. É preciso que as pessoas saibam que nem sempre estão ‘prontas’ para ver o que dizem querer ver. Existem os temores conscientes e inconscientes que podem causar entravamentos que só serão desfeitos após muitas sessões de terapia. Dentre esses bloqueios, destacamos:

_ O medo de descobrir que foram muito maus em seu passado, e domo oje se acreditam bonzinhos, ficam atemorizados e se bloqueiam diante da própria verdade.

_ Alguns são impedidos por conceitos errôneos sobre a terapia, já trazem o ‘programa pronto’ sobre o que querem ver e com isso atrapalham tudo e não vêem nada.

_ Existem também os preconceituosos que temem o que os outros vão dizer deles.

Mahaidana também elucida:

“ Regressão depende de dois fatores, permissão do interessado e dos mentores dele. A curiosidade vã ou sadia não impedem que os mentores permitam ou não a regressão que nos consultórios somente acontecerão com a permissão da Vontade Divina.

Por receio de sofrer ou dificuldade de auto-enfrentamento, as criaturas gravam, ocultam e armazenam os seus traumas por tempo indeterminado. E só serão revistos e decodificados, quando a criatura manifestar o desejo do autoconhecimento e não suportar mais o peso da culpa, mágoa, ódio ou raiva e perder o medo. Então, esses traumas virão à tona par serem entendidos e explicados, desmaterializando a idéia negativa e a forma-pensamento que se oculta em algum nível de consciência, mas envolve e afeta todos os demais níveis. O paciente começa a perceber que também errou, que não é vítima”.

Do livro Psiquismo em Terapia – Regressão e apometria do autor José Godinho.

Sono durante a terapia e a cura alcançada

Em sessão pode ocorrer transmutação de energias e desdobramento espiritual, podendo haver sonolência e a perda momentânea da consciência (sono ou breves cochilos). Quando se recupera ou se retorna desse estado alterado de consciência, não traz resquícios do que foi acessado e trabalhado. Isso se deve ao fato da existência de um lei cósmica que determina preservar no paciente o ‘segredo’ do planejamento encarnatório, em virtude do direito de ‘livre arbítrio’ e da necessidade de aprimoramento da capacidade de discernir.

De forma semelhante, o fenômeno da sonolência ocorre em pacientes de mente ‘tridimensional’, isto é, pessoas muito apegadas à matéria e desinteressadas das coisas do espírito, tais como comerciantes e empresários de modo geral. Dormem profundamente durante o processo terapêutico e raramente conseguem visualizar alguma imagem-lembrança das vivencias passadas que foram trabalhadas. Em nossa experiência, já havíamos constatado que mesmo nesses casos onde o paciente dorme e nada vê ou sente, os resultados obtidos com o tratamento foram também satisfatórios.

Quisemos ter o ponto de vista de algum espírito orientador sobre o assunto, como forma de confirmar nossos resultados. Consultamos Irmã Teresa sobre a validade da terapia em pessoas que dormem em sessão e a resposta foi a seguinte:

“Em qualquer tratamento realizado, havendo o desejo sincero da criatura em receber os efeitos do mesmo, existirão benefícios de toda ordem. Em alguns casos, não existe a necessidade de visualização ou rememoração consciente de fatos ou situações de passado e essas revisões podem acontecer em nível inconsciente. Então é produzido o sono na consciência de vigília ou consciente físico para que haja uma facilidade maior de se trabalhar o nível de corpo astral e os demais níveis de consciência para que desdobrados, trabalhem essas situações e libertem-se dos problemas relacionados a elas.

Criaturas que normalmente adormecem profundamente nessa espécie de tratamento, teriam dificuldade maior de expandir a consciência (entrar em estado alterado) pra verificação de seu passado, caso não estivessem em processo de sono. Produzido o sono, a expansão e o trabalho em nível interno ficam facilitados e a criatura terá condições de entrar em contato com as situações de passado, não trazendo nada para a memória consciente. Mas haverá da mesma forma, a libertação do problema e resolução da dificuldade.

O ser humano manifesta-se em múltiplas dimensões de vida e suas dificuldades procedem ou tem sua raiz encravada nessas mesmas dimensões, que por enquanto são invisíveis. Insuspeitadas ou não admitidas para uma gama grande de pesquisadores das ciências da alma. A necessidade de ação no mundo oculto e a transmutação das energias mais densas ligadas ao paciente produzem essa reação de torpor e perda de consciência naqueles que trabalham com transmutação energética em qualquer espécie de paciente.

Não é só uma forma de liberação e conversão de energias, mas é também uma opção que os próprios mentores do paciente têm, de fazer com que o terapeuta saiba de sua ação energética em outra faixas vibracionais. De certa forma, independente da vontade do profissional, é ampliada a gama de serviços que ele ofereceu ao paciente.

Existem tempos diferentes para pessoas diferentes. Em certos casos, a regressão mostra os resultados no minuto seguinte, em outros, após algumas horas, dias ou meses. Em determinados casos, dependendo do problema detectado, vai surtir efeito a longo prazo, seis meses, um ano ou mais. Não significa que o paciente terá que passar por terapias regressivas durante todo este tempo, mas que o resultado aparente vai se mostrar depois de um período mais longo.

A humunidade como um todo, ainda não está dando a devida atenção e dimensão às terapias energéticas e de auto-conhecimento que estão surgindo e se firmando gradativamente”


Do livro Psiquismo em Terapia – Regressão e apometria do autor José Godinho

O valor da vida conjugal

Tela de arte de Akiane Kramarik
Mudar é a finalidade para acompanharmos a evolução, sair do comodismo e para buscar conceitos novos.
Temos o dever de sermos felizes, aqui e agora.
Eu sou Filho(a) de Deus! Quando verbalizamos isso convicto, o Universo nos responde alegre e fortemente “Mais um Filho desperto de sua condição real!”

Devemos ser sábios pelas coisas de Deus e não pelas coisas da humanidade, mesmo que pelas coisas de Deus pareça ser coisa de ‘otário', 'ingênuo' e irmos abandonando a visão materialista.

Do japonês, a palavra Hiji significa ‘amor conjugal’, onde Hi = eliminar sofrimento; Ji = dar alegria.

Todavia, logo depois do casamento, quando enfim ‘começa a festa’ o casal desiste nas primeiras dificuldades. Mas jurou antes “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença ..., um sonoro ‘Simmmm!’ que ressou lá fora da igreja.

O casamento é o ato mais decisivo da vida em comparação com formatura, batizado, aniversario, etc.

O sucesso do casamento são as diferenças. E saber vivê-las, é viver feliz em família.

No casamento há a Lei da Compensação. Então, casal se conhece, se aproxima e se tornam ambos, completos, as metades se unem, por isso se completam. Deixam de ser duas metades e se tornam um inteiro.

A parceria do casal é representada como um mestre um ao outro, é uma grande escola para ambos. E nessa convivência, é melhor uma crítica construtiva que um elogio falso, precisamos saber ouvir e escutar.

Os parceiros nos oferecem uma oportunidade única de vermos a nós mesmos. Por outro lado, acusar e criticar destrutivamente o outro faz com que desviemos do foco do trabalho do relacionamento à dois e em família, ao passo que tudo é conosco mesmo, nunca é com o outro. Cada um deve assumir a si mesmo nesta auto-transformação, deve haver o esforço de mudar a si mesmo para melhor. E ninguém muda ninguém.

A tendência obsessiva e doentia de querer mudar o outro como em “Páre de fumar” leva o outro que está sendo criticado a pensar “Talvez quando você parar de me criticar e me aceitar, eu mude”. E esse exemplo vale para todas as outras críticas contra o outro, de querer mudar o outro.

Na carência afetiva, cuja fuga de realidade é o álcool, ou jogo, ou o cigarro, o outro friamente julga e aponta lhe os defeitos e limitações.

Não reconheça no outro o ilusório, isso é o maior amor e a maior caridade que pode haver. “Enfrentai as trevas com Luz”

Temos que nos desarmar, sair da defensiva do ego, dar sem esperar, incondicionalmente. Somos a única pessoa que podemos controlar. Essa deve ser a prática do dia a dia.

Deve se deixar de controlar ou manipular ao outro e focar em si mesmo. Perdoar de verdade, sorrir ao outro sempre, a todo momento e não somente quando tudo vai bem.

Nem sempre as pessoas tem como objetivo permanecerem casadas ou não casadas, vivem sem propósitos ou quando os têm, não se empenham neles, não os valorizam, vivendo uma vida mais ou menos.

O casamento é um ato sagrado, não é um comprometimento qualquer como uma meta de empresa. Felizes o que se unem pela graça de Deus!

As brigas e rusgas entre o casal leva à prosperidade financeira pelo ralo. Não há crescimento, mas falência gradativa. E por isso deve-se zelar pela boa convivência. É preciso saber expressar o amor. Tudo o que você reconhecer no outro de positivo, por mais singelo que seja, manifeste-o ao outro!

Faça elogios, diga ‘Eu te amo’ inesperadamente, mesmo que o outro fique desconfiado e fique se perguntando o motivo da amabilidade pois o leva a perceber que não tem sido bom, mas mesmo assim é aceito como é, sente-se amado incondicionalmente e esse é o segredo do sucesso conjugal, pois estimula o outro ao melhoramento de si mesmo.

Ser amado(a), reconhecido(a) e útil às pessoas costuma ser o objetivos de todos nós. Determine expressar o amor como em: “Você é maravilhoso!”.
Tenha coragem para mudar sua postura com seu(a) parceiro(a), conte com a ajuda terapêutica para ser cada vez melhor!
Crisanne Braga - Terapeuta Holística