quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A ARTE DE CONVIVER

Publicado nos jornais VIDA VERTICAL dos condomínios Verticais e Horizontais de Goiás,
Edição de Outubro/2009 e no DIÁRIO DA MANHÃ Pág.20 http://www.dm.com.br/materias/show/t/a_arte_de__conviver

Texto de Crisanne Braga

A convivência é a grande arte da vida. Aceitar as diferenças e administrar os conflitos sem que isso se torne uma guerra, exige sabedoria. Sem a convivência nos tornamos isolados e sem utilidade, apesar de nos esquecer ou ignorar esta verdade por vezes. Contudo, tudo o que fazemos e somos está à serviço de apenas um objetivo: sermos reconhecidos e amados e para isso temos que viver juntos, conviver.

Normas, regras, convenções, reuniões, síndico, transparência dos gastos coletivos, porteiros, garagem, animais domésticos, festas intermináveis, mudança, barulho, defeitos à espera de conserto, lixo, correspondências, briga no vizinho ou em casa, despesas exageradas e desnecessárias, displicência com a segurança, maledicências... Ufa!

É na arte de conviver que temos nosso maior desafio: a aprendizagem. Nossos sentimentos ficam aflorados, expostos, às vezes de forma mágica, encantadora ou por vezes arrogante, intolerante, medrosa, mesquinha, egocêntrica, enfim.

Em cada ambiente, seja em família, no trabalho, no clube, em grupos ou no condomínio criamos vários perfis de nós mesmos, nos comportando de um determinado jeito em cada um deles, mas por outro lado, muitas vezes agimos de modo mecânico e frio num simples “Bom dia!” e desperdiçamos a feliz oportunidade de transformar o dia do outro com sentimento e vibração e conseqüentemente, de transformar nosso próprio dia.

Fomos criados para sermos verdadeiros seja com quem for - pobre ou rico, belo ou feio, poderoso ou frágil -, sermos o que somos, sem máscaras, e, assim, encontramos a real satisfação de viver. E nessa prática amorosa, a gentileza e a elegância são nossas maiores aliadas, com as quais, beneficiamos a nós mesmos quando não esperamos nada em troca.

Há varias orientações verdadeiras sobre estas práticas amorosas de convivência. Uma delas é se colocar no lugar do outro, com todo o seu ser, verdadeiramente.
Não só ouvir, mas saber escutar o outro, sem interrupção. Absorver o que o outro fala, esvaziando os pensamentos da pressa de formular a resposta precipitadamente.

Praticar a paciência, empatia, compreensão, compaixão e não julgamentos e pré-conceitos.

Respeitar as pessoas em seus modos de pensar e agir diferente de você. Feliz de quem sabe que é nestas diferenças que residem preciosidades e capacidade de criação.

Ceder a vez, conceder oportunidade, pedir desculpas. Não se exige ser amigo, mas agir com respeito é tudo.Tirar o ego de cena e prestar atenção no seu Eu verdadeiro.

Observar pelo menos 3 qualidades no outro e esquecer os ‘defeitos’
Sair do isolamento e aprender a sentir prazer com a convivência. Ter amigos e não apenas contatos. Buscar uma vida social, alegre e descontraída.

Quando estiver ofendido ou irado, tome decisão em outro dia para alcançar soluções mais acertadas e de acordo com seu Eu verdadeiro e equilibrado, que é aquele que deve realmente pilotar a sua vida.

Seja honesto com todos e com tudo, seja honesto com você mesmo. A vida não é um jogo ou uma guerra. O mundo pertence aos sábios e toda atitude tem suas conseqüências, e que bom se forem sempre positivas!

Incluir na sua vida a busca pelo equilíbrio emocional e espiritual através de eventos, leituras, etc

Abandone o medo de amar, de ser amado ou de sentir-se vulnerável. O amor é tudo que nos torna verdadeiramente fortes.

Direcione sua admirada inteligência, poder e vontade também a serviço dos outros.

Tudo isso pode definitivamente mudar a sua vida neste grande teatro da vida, na arte de saber conviver em harmonia!

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