domingo, 14 de agosto de 2011

O valor da vida conjugal

Tela de arte de Akiane Kramarik
Mudar é a finalidade para acompanharmos a evolução, sair do comodismo e para buscar conceitos novos.
Temos o dever de sermos felizes, aqui e agora.
Eu sou Filho(a) de Deus! Quando verbalizamos isso convicto, o Universo nos responde alegre e fortemente “Mais um Filho desperto de sua condição real!”

Devemos ser sábios pelas coisas de Deus e não pelas coisas da humanidade, mesmo que pelas coisas de Deus pareça ser coisa de ‘otário', 'ingênuo' e irmos abandonando a visão materialista.

Do japonês, a palavra Hiji significa ‘amor conjugal’, onde Hi = eliminar sofrimento; Ji = dar alegria.

Todavia, logo depois do casamento, quando enfim ‘começa a festa’ o casal desiste nas primeiras dificuldades. Mas jurou antes “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença ..., um sonoro ‘Simmmm!’ que ressou lá fora da igreja.

O casamento é o ato mais decisivo da vida em comparação com formatura, batizado, aniversario, etc.

O sucesso do casamento são as diferenças. E saber vivê-las, é viver feliz em família.

No casamento há a Lei da Compensação. Então, casal se conhece, se aproxima e se tornam ambos, completos, as metades se unem, por isso se completam. Deixam de ser duas metades e se tornam um inteiro.

A parceria do casal é representada como um mestre um ao outro, é uma grande escola para ambos. E nessa convivência, é melhor uma crítica construtiva que um elogio falso, precisamos saber ouvir e escutar.

Os parceiros nos oferecem uma oportunidade única de vermos a nós mesmos. Por outro lado, acusar e criticar destrutivamente o outro faz com que desviemos do foco do trabalho do relacionamento à dois e em família, ao passo que tudo é conosco mesmo, nunca é com o outro. Cada um deve assumir a si mesmo nesta auto-transformação, deve haver o esforço de mudar a si mesmo para melhor. E ninguém muda ninguém.

A tendência obsessiva e doentia de querer mudar o outro como em “Páre de fumar” leva o outro que está sendo criticado a pensar “Talvez quando você parar de me criticar e me aceitar, eu mude”. E esse exemplo vale para todas as outras críticas contra o outro, de querer mudar o outro.

Na carência afetiva, cuja fuga de realidade é o álcool, ou jogo, ou o cigarro, o outro friamente julga e aponta lhe os defeitos e limitações.

Não reconheça no outro o ilusório, isso é o maior amor e a maior caridade que pode haver. “Enfrentai as trevas com Luz”

Temos que nos desarmar, sair da defensiva do ego, dar sem esperar, incondicionalmente. Somos a única pessoa que podemos controlar. Essa deve ser a prática do dia a dia.

Deve se deixar de controlar ou manipular ao outro e focar em si mesmo. Perdoar de verdade, sorrir ao outro sempre, a todo momento e não somente quando tudo vai bem.

Nem sempre as pessoas tem como objetivo permanecerem casadas ou não casadas, vivem sem propósitos ou quando os têm, não se empenham neles, não os valorizam, vivendo uma vida mais ou menos.

O casamento é um ato sagrado, não é um comprometimento qualquer como uma meta de empresa. Felizes o que se unem pela graça de Deus!

As brigas e rusgas entre o casal leva à prosperidade financeira pelo ralo. Não há crescimento, mas falência gradativa. E por isso deve-se zelar pela boa convivência. É preciso saber expressar o amor. Tudo o que você reconhecer no outro de positivo, por mais singelo que seja, manifeste-o ao outro!

Faça elogios, diga ‘Eu te amo’ inesperadamente, mesmo que o outro fique desconfiado e fique se perguntando o motivo da amabilidade pois o leva a perceber que não tem sido bom, mas mesmo assim é aceito como é, sente-se amado incondicionalmente e esse é o segredo do sucesso conjugal, pois estimula o outro ao melhoramento de si mesmo.

Ser amado(a), reconhecido(a) e útil às pessoas costuma ser o objetivos de todos nós. Determine expressar o amor como em: “Você é maravilhoso!”.
Tenha coragem para mudar sua postura com seu(a) parceiro(a), conte com a ajuda terapêutica para ser cada vez melhor!
Crisanne Braga - Terapeuta Holística

2 comentários:

  1. Olá, querida
    O casamento é um ato sagrado, não é um comprometimento qualquer como uma meta de empresa. Felizes o que se unem pela graça de Deus!
    Recortei algo que me tocou e concordo... o texto tem muito a se refletir...
    Bjs fraternos de paz

    ResponderExcluir
  2. Este texto me ajudou muito neste momento eu que eu achava que só meus sentimentos valem no relacionamento, vi que estava muito errado, devemos compreender as diferenças dos outros, em vez de tentar mudá-las, vamos mudar a nós mesmos.
    Humildade e amor no coração são a chave para um relacionamento feliz!

    ResponderExcluir

Participe aqui com sua pergunta ou comentário que responderei.
Antes de clicar em 'Enviar comentário', copie-o antes.
Se preferir poderá enviar por e-mail no crisannebraga@gmail.com
Obrigada pela participação!